domingo, 18 de março de 2012

Combater o Bom combate

Neste tempo de quaresma devemos estar sempre prontos para combater as tentações que são feitas a nós neste tempo. Somos tentados todos os dias, mas neste tempo as tentações se intensificam ficam, mais frequentes, mais fortes e insistentes. Então devemos combater o bom combate como São Paulo nos exorta na segunda Carta a Timóteo cap 4. Esta carta chama muito minha atenção pois é a vida do Cristão... No fim devemos combater o bom combate com as armas que Deus nos oferece, a oração, a esmola e a penitência... Devemos combater o bom combate, terminar a corrida e guardar a fé pois Cristo está prestes a ressuscitar para a remissão dos nossos pecados...Então que possamos nos inspirar nessas palavras e ter verdadeiramente a vontade de combater, de lutar para não mais pecar, ter perseverança de continuar mesmo com todas as dificuldades que existem em nossas vidas, de pular as pedras grandes que existirão em nosso caminho, de recolher as menores para servirem como lembranças daquilo que passamos e vivemos, para, todos os dias nos lembrar que Deus nos ajuda a passar por esta dificuldades, para no fim poder guardar a nossa fé. E assim chegar a vida eterna.

quinta-feira, 15 de março de 2012

E aqueles que dizem não a Deus?

Deus quer que todos os homens se salvem; cf. 1 Tm 2, 4. Todavia Ele não força ninguém a amá-Lo e preferi-Lo aos bens criados. Por conseguinte, Deus a ninguém condena; é a criatura que condena a si mesma. Caso morra consciente e voluntariamente avessa a Deus (coisa que só Deus pode saber), terá para sempre a sorte que escolheu para si, pois a morte coloca o ser humano em estado definitivo, no qual não é possível qualquer mudança. - De resto, faz-se necessário reconhecer que nenhuma criatura está apta a julgar Deus; Este, por definição, é a Suma Perfeição e a Santidade Absoluta; quando Ele à limitada razão humana parece injusto, parece tal não porque seja menos justo do que o homem (um Deus injusto não pode existir), mas porque o seu desígnio salvífico ultrapassa o entendimento humano.


A seguinte questão é feita: "Sou católico, mas tenho uma dúvida que muito me persegue e incomoda: é a questão da condenação eterna... Como um Deus tão misericordioso pode deixar que seus filhos fiquem para sempre no inferno? Para mim, o inferno é o lugar dos demônios e não dos filhos de Deus. Não creio que no inferno esteja algum ser humano. Creio na existência do inferno, mas não como lugar dos homens de pecado e condenados". Vamos responder por partes:

1. São Paulo afirma que Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade; cf. lTm 2, 4. Esta verdade deve pairar sempre ante os olhos de quem estuda tal temática.

2. Ocorre, porém, que Deus não força ninguém a se salvar ou a amar a Deus sobre todas as coisas. Ele respeita a livre opção do homem, quando este prefere a criatura ao Criador ou os bens finitos ao Bem Infinito.

3. Por conseguinte, Deus não condena a criatura, mas é a criatura que condena a si mesma, optando por permanecer longe de Deus. -Esta é outra verdade de importância capital, que dissipa a idéia de um Deus Carrasco ou Juiz frio e insensível.

4. Está claro que as opções errôneas da criatura humana nem sempre são plenamente responsáveis. Há pessoas angustiadas, obcecadas que não agem com total conhecimento de causa ou com plena liberdade. Deus - e só Deus - conhece o íntimo de cada um(a); compreende a fraqueza de seus filhos. Vê que, muitas vezes, mesmo quando erram, estão procurando o bem, mas não sabem onde o encontrar. Conhecedor do fundo do coração humano, Ele não procede como um homem, mas atende aos anseios mal formulados daqueles que, sem culpa própria, Lhe dizem Não.

5. Quem morre consciente e voluntariamente afastado de Deus, fica para sempre longe de Deus não num lugar dimensional, mas num estado de alma (o inferno não é um tanque de enxofre fumegante com diabinhos e tridentes). A morte estabiliza a criatura na sua última opção, de tal modo que, após a morte, não há como trocar de atitudes. A consciência desta verdade incute ao homem o valor da vida presente e de cada um de seus instantes; é no tempo que se configura a vida definitiva de cada ser humano.

A morte coloca o homem num estado definitivo e imutável. 0 homem fica sendo para sempre amigo ou inimigo de Deus, conforme as disposições que tenha ao deixar este mundo; somente enquanto peregrina na terra, pode merecer ou desmerecer o Sumo Bem.

Esta verdade se encontra no Evangelho: Jesus admoesta os discípulos a que vigiem, pois a atitude que tiverem assumido nesta vida em relação a Deus, definirá a sua sorte definitiva. É o que incutem as parábolas das dez virgens (M 25, 1-13), dos dez talentos (Mt 25, 14-30), do ricaço e de Lázaro (Lc 16, 18-31), o quadro do juízo final em Mt 25, 31-46...

A mesma idéia ressoa na pregação dos Apóstolos; ver G1 6, 10; 1 Cor 15, 24; 2Cor 5, 10; 6, 2; Hb 3, 13. A tradição cristã a repetiu sempre, e o Concílio do Vaticano 1 (1870), suspenso antes de concluído, estava para promulgá-la em suas definições teológicas, nos seguintes termos:

"Depois da morte, que é o remate da nossa caminhada, todos teremos logo de nos apresentar perante o tribunal de Cristo, a fim de que cada qual receba a retribuição do que tiver feito de bem ou de mal quando estava no corpo (2Cor 5, 10); depois desta vida mortal, não há mais possibilidade de penitência e justificação" (Mansi-Petit, Conc. t. LIII, 175).

Até a morte, mas somente até a morte, a natureza humana se acha completa (alma e corpo) e dotada das faculdades que concorrem para a sua evolução (sentidos, inteligência e vontade). Ora é lógico que a decisão do homem relativa ao fim supremo seja tomada pelo homem em sua natureza completa. 0 homem não é espírito só, mas espírito destinado a vivificar um corpo e desenvolver-se mediante o corpo.

Verdade é que, depois da ressurreição, o corpo estará de novo unido à alma. Por que então não poderá haver mudança de opções após a ressurreição? - Respondemos dizendo que a re-união de corpo e alma após a morte é algo a que a natureza humana não tem, por si mesma, direito; é dom gratuito de Deus. 0 corpo então não servirá de instrumento mediante o qual a alma mude as suas inclinações; ao contrário, as condições do corpo se adaptarão às disposições, boas ou más, da alma, em vez de as influenciar; os justos terão um corpo glorioso, ao passo que os réprobos terão um corpo tido como "tenebroso".

A irrevogabilidade de um destino é algo que nós, peregrinos na terra, dificilmente concebemos; tudo o que conhecemos neste mundo, se nos apresenta como transitório; não temos a experiência do definitivo ou da morte.

6. 0 homem é, muitas vezes, tentado a criticar Deus, como se Este fosse menos perfeito do que a criatura e tivesse que aprender com ela a administrar a história deste mundo. Popularmente falando, isto equivale a dizer que, "se Deus não procede como eu penso, Deus está errado e eu estou certo". Ora tal atitude é falsa não somente aos olhos da fé, mas também aos da razão. Com efeito; Deus, por definição, é Santo e Perfeito; está infinitamente acima da capacidade intelectual e moral da criatura. Em conseqüência, um Deus injusto ou imperfeito simplesmente não é Deus; quem o admite, está negando o conceito e a existência de Deus; é mais lógico não crer em Deus do que crer num Deus falho e criticável. Se a criatura não compreende os desígnios de Deus, isto não se deve a deficiências do Senhor, mas às limitações do intelecto humano.

Vem muito a propósito a parábola de Mt 20, 1-15: um patrão contrata cinco turmas de operários em diversas horas do dia e, no fim da jornada, manda pagar a todos o mesmo salário, embora tenham prestado desiguais cotas de serviço. Um dos mais cansados dos trabalhadores se insurge então e argüi o patrão de injustiça, pois iguala entre si os que não trabalharam o mesmo número de horas. 0 patrão lhe responde com serenidade, observando que não lhe faz injustiça, pois pagou quanto foi estipulado em contrato, ou seja, um dinheiro, a justa remuneração. Se ele dá aos demais trabalhadores algo que não lhes é devido em estrita justiça, mas depende da benevolência gratuita do patrão, ele tira do seu bolso e não lesa ninguém. Fica então a pergunta: "Precisamente porque eu sou bondoso além de toda expectativa, dando de graça, tu te irritas? É a minha magnanimidade surpreendentemente bela e nobre que te faz protestar?"

A mesma resposta do Senhor da parábola pode ser dada pelo Senhor Deus à criatura que o critica, julgando que Deus não é justo e deveria proceder como a criatura procederia. Se Ele "escandaliza", porque é bom além dos trâmites habituais vigentes entre os homens. Então não há por que 0 criticar, mas, sim, existem motivos para abaixar a cabeça e adorar a Suma Sabedoria do Senhor, que vê muito mais longe do que a mesquinha intuição do ser humano. É esta a resposta que a fé católica formula para dúvida acima.

Fonte: Revista "Pergunte e Responderemos" nov/1999

terça-feira, 13 de março de 2012

Jejum, Esmola e Oração

Olá como vão vocês?
Hoje decidi escrever um texto um pouco mais catequético... Vamos falar sobre os pilares da quaresma, tempo que estamos vivendo.
Para sermos um bons cristãos devemos sempre estes pilares em nossas vidas... Não somente na quaresma, mas, todos os dias... Essa é uma das receitas para alcançarmos o céu...
Então começaremos falando do jejum, todos conhecem, mas, poucos o fazem corretamente ou mesmo fazem o jejum... Inclusive eu...
O Jejum não como muitos pensam vou ficar 40 dias sem comer nada como Jesus fez... Detalhe Jesus, estava em oração e vocês sabem Jesus é Deus... Somos Humanos... Necessitamos de comida para viver... Mas não significa que não podemos ficar um dia somente a pão e água... Muitos pensam porque deixar de comer vai me fazer uma pessoa melhor? Eu respondo, o jejum nos faz mais humanos e sensiveis, reparem que quando estamos com fome ficamos irritado, chatos etc... Então é neste momento que devemos colocar o joelho no chão e pedir a Deus para nos dar forças, nos auxiliar... Detalhe, o Jejum deve ser feita para Deus, não porque todos estão fazendo, o jejum é a forma de mostrar a Deus que nós também podemos sofrer, sentir falta de algo essencial para nossa vida, bem como ELe o fez por nós...
Jejuar não é somente de comida mas das coisas que são essenciais para nós, aquilo que gostamos muito ou que "Não conseguimos viver sem" eé claro que seja licito perante Deus e os homens... Exemplo: Alguns jovens dizem que estão de Jejum de sexo, mas sexo só depois do casamento... Então porque estou fazendo jejum de uma coisa que eu não posso fazer ainda? Mas isso é assunto para outro texto...
Continuando, o jejum também nos faz dar mais valor a aquilo que temos, passamos a não desperdiçar comida e a pensar nas pessoas que estão em jejum não porque não querem mas porque não têm...
Dai chegamos a esmola, é dar aquilo que temos a quem não tem, ser olhar a quem está ajudando o que importa é o ato de dar... A esmola deve ser feita de forma que sua mão esquerda faça sem que a direita veja, e vice e versa... A esmola deve ser feita de coração e sem remorsos... Lembrem-se que: Quem despreza ou ignora um dos pequeninos de Deus ele também despreza, mas, quem age com compaixão Deus retribuirá em dobro, e detalhe nós esquecemos mas Deus não esquece... Antes de fazer a esmola devemos entrar em oração, para que, a esmola não seja feita para mostramos como Somos bons ou piedosos e sim porque devemos ajudar ao próximo, porque amamos o nosso próximo, não importa se é drogado, bebado, etc... Além da esmola devemos aproveitar a oportunidade e evangelizar, Acima de tudo mostrar o amor de Deus para com que está a receber a esmola, assim, estaremos também ajudando na conversão da pessoa.
Enfim oração, "Orar é amar" , é ter intimidade com Deus, orar é um dialogo entre você e Deus, ou seja, você fala Deus escuta, Deus fala e você escuta.
Muitas pessoas não conseguem ouvir a voz de Deus, porque o coração está cheio de barulho cheio de coisas em torno que tiram a atenção e muitas vezes, acham que Deus não está nos escutando, mas Ele sempre escuta, nós que não o escutamos.
Para ouvirmos o que Deus nos diz devemos estar livres de pensamentos que não sejam Dele e para Ele. Mas a maior dificuldade do homem é para de pensar, mas, para orar, não precisamos pensar, só precisamos deixar o nosso coração falar... Devemos ter o discernimento para saber o que Deus quer nos dizer...
Por isso devemos orar, em um lugar silencioso, sozinho, bem como Cristo fazia, longe de todos... A partir do momento que conseguirmos ter esse dialogo com Deus, seremos pessoas melhores, pecaremos menos, erraremos menos, e faremos mais a vontade de Deus em nossas vidas... Deus não vai pegar um megafone e gritar em nossos ouvidos, Ele esperará pacientemente a vez dele de falar conosco, e espera que o Escutemos...
Então devemos fazer com que o nosso mundo pare por alguns segundos para ouvir a voz de Deus. Muitas vezes sutil em pequenos detalhes... Hoje o mundo precisa de oração...
Devemos pedir por todos, por quem nos ofendeu, nos magoou, nos feriu, foi isso que Cristo fez... Assim seremos cristãos ou seja espelho de Cristo...


Esse foi maior porque o ultimo foi muito pequeno... Ajudem divulguem!!

Gostaria de Dar
As boas Vindas
Aos Meus novos
Catequizandos...


Danillo Lucas

domingo, 4 de março de 2012

"Se Deus é por nós, Quem será contra nós?!"

Hoje participando da missa, e ao ouvir a liturgia a segunda leitura era a carta de São Paulo aos Romanos
Muitas vezes somos infieis e incredulos, pois, como São Paulo mesmo disse: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?!" Então se temos Deus ao nosso lado devemos ter a certeza que Deus está sempre ao nosso lado. Sempre nos protegendo, cuidando de nós e muitas vezes nem percebemos que ele o está fazendo.
Devemos ter a certeza que Deus nos ama incondicionalmente, não se importando com nossos defeitos, medos ou pecados... Mesmo quando nos afastamos ele nunca nos abandona, prova maior foi que ele enviou seu filho amado para remir os nossos pecados, para pagar pelo nossos pecados...
Então devemos nos apoiar em Deus e saber que Deus sempre será por nós!!
Então não devemos ter medo e evangelizar...